A TIM espera uma solução da Anatel para um problema de interferência de telefones sem fio com os celulares da operadora na faixa do 3G – no caso, 1,9 GHz. O problema começou a ser percebido com maior intensidade a partir do ano passado e envolveria principalmente aparelhos sem fio importados dos Estados Unidos, que utiliza um arranjo de espectro diferente do brasileiro.
No caso, a TIM, que investiu R$ 225 milhões pela fatia de 15+15 MHz na capital paulista – justamente a faixa de 1.920 MHz a 1.935 MHz de ‘uplink’ – começou a perceber problemas com os telefones sem fio que funcionam na mesma frequência – e que já não seria mais comum nos aparelhos nacionais.
A interferência é séria porque é capaz de afetar um setor de transmissão de uma estação radiobase. A depender da configuração, as antenas dividem cada ‘célula’ em três ou seis setores para onde existe a ‘visada’ da ERB. Essa interferência pode afetar um desses setores quando um telefone sem fio está em uso.
O problema não é necessariamente exclusivo da TIM, porque outras empresas também adquiriram fatias da faixa de 1,9 GHz em outras regiões. Mas é particularmente mais visível nessa operadora por se tratar do naco do espectro destinado para a maior concentração urbana do país.
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