terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Dispositivos móveis vão "inundar" Internet com dados, dizem pesquisadores

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014 - by Isaias Santos 0


Especialistas de redes estão ficando sem superlativos para descrever a vinda do maremoto-explosão-cataclismo de tráfego de dados móveis.

A Cisco disse na semana passada que espera que a quantidade de dados móveis cresça em 11 vezes nos próximos quatro anos, atingindo 18 exabytes por mês em 2018. Vale destacar que 1 exabyte equivale a 1 bilhão de gigabytes.


O tráfego de dados móveis deve crescer 61% ao ano em 2018, com o tráfego extra de apenas um ano, 2017, previsto para crescer o triplo de toda a Internet móvel em 2013.

A Cisco prevê que o número de usuários móveis chegará a quase 5 bilhões em 2018 (em comparação aos 4,1 bilhões em 2013) e mais de 10 bilhões de dispositivos móveis, incluindo conexões M2M (acima dos 7 bilhões registrados em 2013).

Usando ferramentas de pesquisa sofisticados e pesquisas de uma ampla gama de prestadores de serviços wireless no mundo todo, a Cisco também identificou que as velocidades de rede médias globais serão quase o dobro, passando de 1.4 Mbps em 2013 para 2.5Mbps em 2018. As maiores velocidades serão dos EUA, onde o LTE muitas vezes dá aos usuários mais de 1 Mbps para downloads.

Vídeo em dispositivos móveis serão responsáveis ​​por 69% de todos os dados móveis até 2018, um aumento de cerca de 53% com relação a 2013.

Wearables vão deixar sua marca
Haverá algum impacto das redes sem fio em 2018 a partir de dispositivos portáteis, como smartwatches e óculos inteligentes, disse a Cisco. Smartphones, notebooks e tablets serão reponsáveis por cerca de 94% por cento do tráfego móvel, enquanto o tráfego M2M de wearables e de outras fontes - como carros, termostatos residenciais, e outros - serão responsáveis por 5% em 2018.

A Cisco adicionou os dispositivos vestíveis pela primeira vez em seu estudo anual de tráfego móvel. Ao todo, havia 21,7 milhões de dispositivos portáteis em uso no mundo em 2013 - um número que deve chegar a 176,9 milhões em 2018, de acordo com a empresa.

A maior parte do tráfego de dispositivo wearable continuará a ser canalizada por meio de smartphones, disse Thomas Barnett , diretor sênior da indústria de liderança da Cisco, em uma entrevista. A quantidade que passa por smartphones é agora cerca de 99%, e ela cairá para 87% até 2018.

Enquanto o número de dispositivos vestíveis é pequeno hoje, "a taxa de crescimento é mais rápida do que a categoria geral M2M", disse Barnett. Mesmo assim, o executivo afirma que o impacto dos wearables ainda não está claro.

"Há quatro anos, ninguém sabia sobre o impacto dos tablets, mas a categoria cresceu significativamente", acrescentou.

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